Folhas Secas-Elis Regina



Composição: Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito
Quando piso em folhas secas
Caídas de uma mangueira
Penso na minha escola
E nos poetas da minha Estação primeira
Não sei quantas vezes
Subi o morro cantando
Sempre o Sol me queimando
E assim vou me acabando
Quando o tempo avisar
Que eu não posso mais cantar
Sei que vou sentir saudade
Ao lado do meu violão e da minha mocidade

Elis,que continua a ser a maior cantora brasileira,e certamente será por muito tempo ainda,mesmo
depois de 27 anos de sua morte,veio de uma estirpe de cantoras populares,cuja origem se perde na bruma da história brasileira.Desde o fado,passando pelos ritmos africanos e sua junção genial na geléia geral brasileira,a canção brasileira eleva-se a píncaros de genialidade melódica,que se refletiria em cantoras como a super-brasileira nascida em Portugal-Carmem Miranda,a divina Elizeth Cardoso,Maysa,Silvinha Telles,Nora Ney,Maria Bethânia,Nara Leão,e tantas outras.Mas foi Elis quem vestiu o manto da brasilidade mais universal,mais radical,com uma técnica e uma emoção raras vezes vistas em uma cantora de música popular.Elis continua pairando pela música brasileira,como testemunha da fortaleza de nossa cultura euro-africana,mistura que deu ao mundo um de seus mais sofisticados cancioneiros populares.

14 comentários:

Mauri Boffil

7 de outubro de 2009 às 14:25
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disse...

Ela sim... Diva!
Pena ter partido..

Anônimo

7 de outubro de 2009 às 17:25
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disse...

Comentar o que neh? ABSOLUTAMENTE DIVA ...

;-)

Cristina Caetano

7 de outubro de 2009 às 19:32
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disse...

Concordo! E com Mauri também: Diva! Ouvir Elis faz parte da minha vida, em momentos bons e maus.

Amei o post!

Beijinhos

Elaine dos Santos

7 de outubro de 2009 às 22:25
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disse...

Oi, James! O povo gaúcho agradece, a nossa "Pimentinha", sem dúvida, foi uma fantástica intérprete do meio brasileiro. Pena que a overdose tenha levado tão cedo esta gigantesca cantora...eu era adolescente, naquela época, pouco ou nada entendia das letras que ele cantava, hoje, choro ao ouvi-la. amei :)

Dalva Nascimento

7 de outubro de 2009 às 22:58
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disse...

Sim, James, Elis era mesmo especial... a emoção ficava estampada em seu rosto enquanto cantava... tudo em sua interpretação ficava mais bonito. Até hoje não consigo escutar algumas músicas com outros interpretes sem lembrar de como ela cantou a mesma música... Ela cantava com alma!

Bjs.

Alexandre Lucas

8 de outubro de 2009 às 00:13
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disse...

Ah, Elis!

Saudades!

Sonia Regly

8 de outubro de 2009 às 00:52
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disse...

Lindo poema, é seu??Vi seu Blog, lá na Moça do Sonho da DU e resolvi vir aqui fazer uma visitinha.Gostaria de lhe convidar para conhecer o Compartilhando as Letras.Pra mim será uma honra.
www.compartilhandoasletras.com

Carla Martins

8 de outubro de 2009 às 11:52
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disse...

Essa música e´LINDA, mas fica ainda mais genial na voz de Elis.

Beijinhos!

Vanessa Anacleto

8 de outubro de 2009 às 13:30
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disse...

Concordo que ela ainda seja a maior cantora. Sou eterna fã.

Abraço!

Caio Marques

8 de outubro de 2009 às 13:37
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disse...

Nao sou fã mas curto as musicas dela :)

Luciano A. Santos

8 de outubro de 2009 às 13:43
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disse...

James,

Aí está uma cantora no amplo sentido da palavra.

Abraço

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disse...

Maravilha. Clicando daqui, clicando dali, cheguei até você.
Gostei do seu cantinho.Pena que o meu lention não me deixa abrir vídeos :-(
Certamente voltarei mais vezes.
Convido a conhecer FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... em http://www.silnunesprof.blogspot.com
Saudações Florestais !

a

8 de outubro de 2009 às 15:19
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disse...

Concordo que ela marcou, época, principalmente depois de sua morte precoce.
Grande cantora.

Unknown

9 de outubro de 2009 às 13:23
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disse...

Mues caros amigos,Elis foi mesmo um presente que recebemos e ainda teremos muitos e muitos anos para aproveitar.Abraços a todos e obrigado pelos comentários.