A memória da paixão
é um peixe na água turva de um poço
Pêssegos numa cesta
transfiguram sua luz de intocados,
dores espreitam
na porta aberta do desejo
As águas que encontram águas
apanhando os sinais
do escuro e da transparência;
pouco a pouco se fazem em imensidão,
terrores,ausência de peso,de sentido
Pedras rolando no fundo
a espuma do leito escuro,
uma calma medrosa.
Nuvens abrem o sol.Luz.
(james Penido)
1 comentários:
Anônimo
26 de janeiro de 2009 às 19:44
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Oi James Brown, meu amado irmão.
Adorei AGUA, muito densa e envolvente, me senti mergulhado beleza e medo, em cores e escuridão e no fim, perto de vc.
Parabéns, milhões de beijos e saudade....ah saudade.
JPP
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