Aqueles oceanos de dor que me arrastaram para longe
certamente não me deixaram uma marca
de feliz fortuna
Ah flores,dias de infelicidade!
Mas quando vejo as mil faces desse dia
ao redor de mim,
meus passos ressoam com clareza.
há esses espelhos em que nos miramos
Dias de quase felicidade:o que queremos vive
e cresce em nós.
A chave das dores ,nós a agarramos
num piscar de olhos.
Tudo é agora,a benfazeja luz da madrugada
nos saúda,mais uma vez.
O que queremos é o toque real,como
aqueles belos filmes que só nos sonhos
nos são dado ver.
(jamesPenido)
certamente não me deixaram uma marca
de feliz fortuna
Ah flores,dias de infelicidade!
Mas quando vejo as mil faces desse dia
ao redor de mim,
meus passos ressoam com clareza.
há esses espelhos em que nos miramos
Dias de quase felicidade:o que queremos vive
e cresce em nós.
A chave das dores ,nós a agarramos
num piscar de olhos.
Tudo é agora,a benfazeja luz da madrugada
nos saúda,mais uma vez.
O que queremos é o toque real,como
aqueles belos filmes que só nos sonhos
nos são dado ver.
(jamesPenido)
Marcadores: poema, POESIA BRASILEIRA
Uma temporada no Inferno(Une saison en enfer)-Fragmento
Postado por
Unknown
às
terça-feira, fevereiro 03, 2009
Vite!est-il d'autres vies?-Le sommeil dans la richesse est impossible.la richesse a toujours
été bien public.L'amour divin seul octroie les clefs de la science.Je vois que la nature n'est
qu'un spectacle de bonté.Adieu chimères,idéals,erreurs.
Le chant raisonnable des anges s'èleve du navire sauveur:c'est l'amour divin.-deux amours!
Je puis mourir de l'amour terrestre,mourir de dévouement.J'ai laissé des âmes dont la peine
s'accoîtra de mon départ!Vous me choisissez parmi les naufragés;ceux qui restent
sont-ils pas mes amis?
Rápido!existem outras vidas?-O sono na riqueza é impossível.A riqueza sempre foi bem público.
Só o amor divino outorga as chaves do conhecimento.Vejo que a natureza não é um espetáculo
de bondade.Adeus quimeras,ideais,erro.
O canto sensato dos anjos se ergue do navio salvador:é o amor divino.-Dois amores!posso morrer de amor terrestre,morrer de devotamento.Abandonei almas cuja pena aumentou com a minha
partida!Me escolhestes entre os náufragos.Os que ficaram não são meus amigos.
(Arthur Rimbaud-tradução de Paulo Hecker Filho)
Marcadores: poesia francesa, Rimbaud, traduçao de Paulo Hecker Filho
Axes
after
whose stroke the wood rings,
and the echoes!
Echoes travelling
Off from the centre like horses
The sap
Wells like tears,like the
water striving
to re-establish its mirror
over the rock
That drops and turns,
A white skull,
Eaten by weedy greens.
Years later I
Encounter them on the road-
Words dry and riderless,
The indefatigable hoof-taps.
while
From the bottom of the pool,fixed stars
govern a life.
Golpes
de machado que fazem soar a madeira,
E os ecos!
Ecos partindo
Do centro como cavalos.
A seiva
Jorra como lágrimas,como a
Água lutando
Para repor seu espelho
sobre a rocha
Que cai e vira,
Um crânio branco
comido por ervas daninhas.
Anos depois
as encontro a caminho-
Palavras secas e sem rédeas,
infatigável bater de cascos.
Enquanto
Do fundo do poço,estrelas
Governam uma vida.
(Sylvia Plath-tradução de Ana Cristina Cesar)
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