As coisas tristíssimas,
o rolomag,o teste de Cooper,
a mole carne tremente entre as coxas,
vão desaparecer quando soar a trombeta.
Levantaremos como deuses,
com a beleza das coisas nunca pecaram,
como árvores,como pedras,
exatos e dignos de amor.
Quando o anjo passar,
o furacão ardente do seu vôo
vai secar as feridas,
as secreções desviadas dos seus vasos
e as lágrimas.
As cidades restarão silenciosas,sem um veículo:
apenas os pés de seus habitantes
reunidos na praça,à espera de seus nomes.
(Adélia Prado)
Marcadores: Adélia Prado, O dia da Ira, poema de adélia prado
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14 comentários:
Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz
6 de julho de 2009 às 10:47
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Adélia e suas palavras mágicas ...
parabéns pela escolha ...
boa semana amigo ...
;-)
Paulo Veras
6 de julho de 2009 às 10:56
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Obrigado pela ida e pelo comentário no meu blog. Estou lendo o seu também e sempre estarei por aqui. Abraços
Rodrigo B.
6 de julho de 2009 às 13:17
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Adélia bem apocalíptica né..Ótima semana!
Cristina Caetano
6 de julho de 2009 às 13:35
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Gosto demais de Adélia. :)
Beijinhos
Cristina Caetano
7 de julho de 2009 às 08:59
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Querido, peguei a imagem do coronel aqui e colei lá no Nuvens, tá? Obrigada. :)
Beijinhos
Unknown
7 de julho de 2009 às 09:35
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Amo Adélia,Paulo.Que bom que você gosta também.Abraço.
Unknown
7 de julho de 2009 às 09:36
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1
Caro Paulo Veras,
Também gostei muito do seu blog.Fico feliz que tenha vindo aqui visitar o meu canto.Volte sempre.Obrigado pela visita e pelo comentário.Um abraço.
Unknown
7 de julho de 2009 às 09:38
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1
Rodrigo,é verdade,esse pema da Adélia é apocalíptica,mas mais numa versão muito pessoal do "dia da ira".
Obrigado pela visita e um abraço.
Unknown
7 de julho de 2009 às 09:39
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Cris,amo quando você vem aqui.Adélia é um desses presentes de Minas para o mundo.
Beijo,querida.
Unknown
7 de julho de 2009 às 09:43
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Cris,o blog´seu querida',fique a vontade e #Forasarney!
Râzi
7 de julho de 2009 às 23:16
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Menino... nada mais seria preciso dizer, se o assunto fosse o funeral de Michael Jackson!
E como um sopro, se foi.
Beijão!
Unknown
8 de julho de 2009 às 12:03
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Râzi,obrigado pela visita e pelo comentário.Volte sempre.Um grande abraço.
Laurene
8 de julho de 2009 às 14:53
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Oi, James.
Tirei a maior onda em Campinas dizendo que volta e meia estou na "cidade da Adélia Prado", que é pertinho daqui, kkk
Na UNICAMP existem teses sobre ela, assim como vendem-se os CDs de poesia...Minas é respeitada por aí.
Unknown
9 de julho de 2009 às 10:00
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Lúcio,espero que tudo tenha ido muito bem em Campinas.Adélia é uma das atuais referências,certamente.E a literatura de Minas tem um Drumond e um Guimarães Rosa(e tantos outros).
abraço,meu amigo.
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