Poesia-Love is not all(O Amor não é tudo)-de Edna Saint Vincent Millay(1892-1950)-Tradução

Love is not all:it is not meat nor drink
Nor slumber nor a roof against the rain,
Nor yet a floating spar to men that sink
And rise and sink and rise and sink again:
Love can not fill the thickened lung with breath,
Nor clean the blood,nor set the fractured bone;
yet many a man is making friends with death
Even as I speak,for lack of love alone.
It will may be that in a difficult hour,
Pinned down by pain and moaning for release,
Or nagged by want past resolutions's power,
It might be driven to sell your love for peace,
Or trade the memory of this night for food.
It well may be.I do not think I would.


O amor não é tudo;não é comida nem bebida
Ou um torpor ou um teto contra a chuva,
Não é um destroço flutuante para aqueles que estão afundando
E vão à tona ,e afundam,e voltam à tona e afundam :
O amor não pode encher de ar os pulmões que se expandem,
Não pode limpar o sangue,nem endireitar um osso quebrado:
Ainda assim muitos estão tentando conectar-se com a morte,
Agora mesmo,por não terem amor.
Nessas horas difíceis,talvez,
Forçados pela dor e implorando por libertação,
Ou importunados pelas resoluções contrariadas,
quererão assim trocar o amor pela paz,
ou negociar a memória de uma noite por comida.
Pode ser.Eu não o faria.



(tradução minha)



4 comentários:

Mauri Boffil

1 de junho de 2010 às 13:15
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disse...

ai, que trágico...
Pior que sem amor as pessoas (algumas) se sentem só e querem se matar!
Sim... eu te dei unfollow mas eu te adoro... é pq seus tweets sobre a situação de israel estavam me deprimindo.
Beso.

Unknown

1 de junho de 2010 às 14:53
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disse...

Não se preocupe.Essas coisas acontecem...Já passou.
Um abraço,Mauri.

Cristina Caetano

1 de junho de 2010 às 19:17
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disse...

Algumas pessoas têm a mania de fazer do amor uma tábua de salvação. Sem encontrarmos nossa própria paz e sem nos gostarmos não estamos preparados para viver um grande amor. :)

A escolha foi maravilhosa.

Beijos, querido.

Rômulo Souza

11 de junho de 2010 às 13:37
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disse...

Caro, James. Faz tempo que não participo das discussões dos blogs, mas sinto saudade. Escrevi bastante sobre o amor e cada vez mais entendo que não é para ser entendido e sim vivido. Sou da opinião de que amar a si mesmo é um grande e primeiro passo. Depois, devemos vivenciar cada experiência e tal.. Mas esse lado dramático sempre existe, porque é um sentimento intenso e sem controle. Há quem diga que é possível ter um amor tranqüilo, mas isso é outra história.

abraço e parabéns pelo seu blog. Estou em falta com vocês...mas assim que puder retorno...