Quando penso em tudo e tudo quanto cresce
Só pode ser perfeito um rápido momento;
Que o mundo só ilusões,teatral,nos oferece,
Das quais o astral poder é secreto fomento;
Quando na evolução do homem,como da planta,
Vejo avanço e parada,a ação do mesmo ambiente:
Agora a vida exulta,agora se quebranta,
E até o maior primor termina obscuramente...
O conceito que formo,então,dessa ocorrência
Se ajusta em vós,em cuja excelsa juventude,
O Tempo destruidor se alia à Decadência,
Para quem em feia noite a vida vos transmude.
E,em guerra com o Tempo,amando-vos,decerto,
O que ele de vós tira eu novamente enxerto.
Marcadores: poesia elizabetana, SHAKESPEARE, soneto xv, sonetos, William shakespeare-soneto XV
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2 comentários:
FOXX
20 de julho de 2010 às 11:50
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1
uia!
mas sinceramente não gosto de Shakespeare...
Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz
20 de julho de 2010 às 15:09
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1
amo a sensibilidade e a perspectiva filosófica de Shakespeare ...
bjux
;-)
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