Não havia o gado do sol.Nas tardes de sábado,antes do banho,gostava de passear pelo bosque atrás da quadra.(era como se sempre fosse Maio,a folhas caídas,uma aragem indo e vindo).Deitava-se no banco de pedra bem no centro da árvores,onde era sombreado e onde palnvam cheiros de terra e a umidade encastelava-se numa clareira.Deitava de costas e fechava sua mente a qualquer impressão externa.Esvaziava-se.O ar já frio da cinco horas o envolvia.Muitos anos depois,quando se olhava no espelho,e via o velho enrugado e triste,lembrava-se como ia li para se sentir totalmente so.A solidão naquele colégi er o grande luxo´;especialmente para quem aspirava viver no grande labirinto.As cinzas das horas então deslizavam lentamente pelos anos e ele pensava longe qualquer época de dores.Ainda não conhecia as traições porcas,as palavras duras,oas amores perdidos,o nunca mais.O cheiro forte de resina das árvores,seus pés afundados na grama crescida,a dureza fria do banco de cimento.Que mergulho !Intuia sim que o mundo existia com sua dureza irremovível ,que as pessoas lutavam por alguma que de certa forma lhe escapava.Ali no colégio via a si mesmo não como um espectro da vontade de algum outro ,mas como alguém que tinhaa um banco de jardim para descansar a cabeça.Ali alimentava sua inesgotável curiosidade e sua inteligência devorava tudo que pudesse.E seu amigos o amavam.No bosque sombreado de castanheiros,na sombra azulada da tardinha,pastava o gado do sol.cresciam as flores astrais.Quando se levantou para ir ao banho,pensou:que alegria!da noite tememos ,ams que doce luz que emana
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