Não é o de Blake,em chamas
nem o que entreviu Borges
através das barras,talvez até
impressas no pêlo,temperando
o ouro do ataque e do remanso
interrompido pelas tiras de sombra
indo e vindo,entre o mel e a fera.
Mas o que sobrou na Ásia ou África
-fogueira sozinha se extinguindo
em sua fúria e instinto sem a mão
que contorne a ferocidade da garra
e do olhar extremo,ou a lembrança
do seu nobre metal aceso,sol aberto
mesmo dentro da cegueira,agora
cada vez mais riscado e escurecido
pelas linhas do grafite e do carvão.
Marcadores: Armando Freitas Filho, LITERATURA BRASILEIRA, poema, POESIA BRASILEIRA, último tigre
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Laurene
10 de abril de 2009 às 12:27
Permalink this comment
1
Oi, adoro Armando Freitas Filho!
O que vc leciona em Itauna?
Vamos conversando.
Abs do Lúcio Jr.
Unknown
10 de abril de 2009 às 12:32
Permalink this comment
1
Oi Lúcio,obrigado pela visita.Gosto muito da proposta do seu blog.Eu ensino inglês aqui.
Abraço do James.
Postar um comentário