Fez tanto luar que eu pensei nos teus olhos antigos
e nas tuas antigas palavras.
O vento trouxe de longe tantos lugares em que estivemos,
que tornei a viver contigo enquanto o tempo passava.
Houve uma noite que cintilou sobre o teu rosto
e modelou tua voz entre as algas.
Eu moro,desde então,nas pedras frias que o céu protege
e estudo apenas o ar e as águas.
Coitado de quem pôs sua esperança
nas praias fora do mundo...
-Os ares fogem,viram-se as águas,
mesmo as pedras,com o tempo,mudam.
(Cecilia Meireles)
Marcadores: CECILIA MEIRELES, POESIA BRASILEIRA, Valsa
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9 comentários:
Carla Martins
25 de junho de 2009 às 09:19
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Demais, digno de Cecília!
beijos!
Mauri Boffil
25 de junho de 2009 às 10:12
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que lindo...
Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz
25 de junho de 2009 às 11:26
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Cecília sempre Cecília ... mais uma pérola ... obrigado pela partilha de tamanha beleza ...
carinhos
;-)
Wania
25 de junho de 2009 às 15:24
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Todos os nossos sentidos dançam ao som das Valsas de Cecília!
LIIINDO demais, sempre!
Lindo teu post, James.
Bjs.
Cristina Caetano
25 de junho de 2009 às 18:24
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Me emocionei... Obrigada.
Beijinhos
Anônimo
25 de junho de 2009 às 21:11
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James,
Obrigada por este poema de Cecília Meireles!
"Dancei" ao som desta valsa...
Beijo.
Unknown
26 de junho de 2009 às 08:41
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Carla,para mim um dos mais lidos de Cecília.
beijos.
Unknown
26 de junho de 2009 às 08:42
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Lindo mesmo,Mauri.Um dos mais lindos dela.
Abração.
Laurene
29 de junho de 2009 às 23:40
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Oi, James.
Ela é imbatível nas imagens leves, vaporosas, flutuantes!
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