Poesia-Memória-de Carlos Drummond de Andrade

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,

essas ficarão.

5 comentários:

1

disse...

existe a possibilidade de algo ser mais que lindo e sensível? ah! Sr. Drummond ...

bjux

;-)

Cristina Caetano

23 de junho de 2010 às 13:30
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disse...

Isso transborda de beleza.

Beijos, querido.

Revistacidadesol

23 de junho de 2010 às 20:02
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disse...

Eu tinha vontade de ter escrito esse e muitos outros mais, mas principalmente o Ausência, que ele escreveu para a Ana Cristina César.

Eu não aguentei outro dia quando li D. Laurinha Medioli, esposa do dono de O Tempo e cronista eventual, dizendo na coluna dela que Carlos Drummond "andou escrevendo umas besteiras". Meu mestrado e doutorado em teoria literária desmoronou e agora não sei o q fazer...

Luciano A. Santos

23 de junho de 2010 às 21:27
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disse...

James,

Gosto muito de Drummond, acho que já falei por aqui que meus preferidos são "Morte do Leiteiro" e "O Elefante".

Abraço.

1

disse...

para mim o Felipe Melo e o Maicon são os maiores [talvez os únicos] da atual seleção brasileira ... atóron ... rs ...

bjux

;-)