Laura Brown(julianne Moore) é uma dona de casa intelectualizada e sonhadora,totalmente inadaptada à vida que leva com o marido e o filho num próspero subúrbio da Califórnia de 1951,sufocando em meio ao convencionalismo de seu meio.Clarissa Vaughan(Meryl Streep) é uma editora de meia idade na Nova York do final do século passado,que tem que lidar com a iminente morte de seu ex-namorado soropositivo,com a rejeição da filha adolescente e com sua sensação de fracasso,que verdadeira ou não,a obseca.E por fim há a grande escritora inglesa Virginia Woolf(Nicole Kidman),que vivendo no subúrbio londrino de Richmond em 1923,tenta viver mais um dia com seu medo da loucura que a atormenta desde a adolescência,com suas crises intermitentes,com sua vontade de voltar para Londres,para seus amigos;enquanto escreve sua obra prima,o romance 'Mrs Dalloway'.
Blogagem Coletiva-O Filme da minha Vida-As Horas(de Stephen Daldry)
Laura Brown(julianne Moore) é uma dona de casa intelectualizada e sonhadora,totalmente inadaptada à vida que leva com o marido e o filho num próspero subúrbio da Califórnia de 1951,sufocando em meio ao convencionalismo de seu meio.Clarissa Vaughan(Meryl Streep) é uma editora de meia idade na Nova York do final do século passado,que tem que lidar com a iminente morte de seu ex-namorado soropositivo,com a rejeição da filha adolescente e com sua sensação de fracasso,que verdadeira ou não,a obseca.E por fim há a grande escritora inglesa Virginia Woolf(Nicole Kidman),que vivendo no subúrbio londrino de Richmond em 1923,tenta viver mais um dia com seu medo da loucura que a atormenta desde a adolescência,com suas crises intermitentes,com sua vontade de voltar para Londres,para seus amigos;enquanto escreve sua obra prima,o romance 'Mrs Dalloway'.
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Depois do fragor da tempestade,a água subiu.Agarrada a Peri,no tronco da palmeira à deriva,ela viu o céu transmutar-se de azul muito escuro em um negro de fumaça.Relâmpagos amarelo-alaranjados cruzavam o poente em toda as direcões.O barulho dos trovões,ela pensou,nunca acabaria.Peri a segurava com força,seus braços enormes a amparando.Esgotada,abandonou-se,não mais ao pavor e ao medo da morte,mas à estranha situação que vivia.Deitada sobre o tronco da palmeira,tinha a sensação que a qualquer momento iria ao fundo,e tudo finalmente terminaria.O mundo agora era só água,e aquele céu escuro e iluminado a cada segundo.E todos de sua casa certamente estavam mortos:seu pai,sua mãe,Álvaro,Isabel.Massacrados a flechas;seus pobres corpos desfigurados imóveis sobre a terra molhada,seus olhos esbugalhados,os cabelos sujos de sangue e lama.Sentiu sua garganta travar e seus olhos encheram-se de lágrimas.As lágrimas que ninguém nunca mais veria.Via flores que boiavam na água,maravilhosamente azuis e vermelhas,salpicadas de gotículas escuras,levadas para longe,longe.Não me leve,não me leve,murmurou baixinho.Peri não parecia esgotado.Como um ser divino,um homem de um outro lugar que não aquele a olhava com o mesmo olhar de devoção e doçura.
Tão fraca estava,tão molhada,tão esgotada,que já não não lhe doía mais o corpo.Seu vestido encharcado não a incomodava mais.O medo a deixava,finalmente.A cada momento pensava ser o fim.Até quando ele vai suportar?Quando por fim,mesmo em um esforço magistral,seus braços não o obedecessem mais?
Marés se erguiam pela terra inundada.Soltou um leve grito.era assim então.
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Do fundo do baú-Abertura de 'A escrava Isaura'(1976-Rede Globo- adaptação de Gilberto Braga)
Considerada por muitos a melhor telenovela brasileira
de todos os tempos.(apesar de concorrentes como 'Vale Tudo','Roque Santeiro','Que Rei sou eu?'ou 'O Clone'),A Escrava Isaura ,de um tempo pré-internet,tinha audiências de 85-90%,vistas hoje como absurdas.Seu último capítulo superou 90%.Vista no mundo inteiro,é um exemplo da perícia brasileira na área das telenovelas.Lembram-se dela,alguns de vocês?
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O ministro Joaquim Barbosa diz o que muita gente sempre teve vontade de dizer e não podia.Bravo,Ministro!
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22 de abril-Dia Mundial da terra/509 anos do descobrimento do Brasil
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"Entre os muros da escola",é um filme do diretor francês Laurent Cantet,baseado no livro"Entre les murs"(com lançamento previsto no Brasil esse mês,pela editora Martins).François Bégaudeau,o autor,baseou-se em suas própria experiência como professor na periferia de Paris.Ele próprio faz o papel do professor.O filme é uma excelente reflexão sobre a precarização(mundial)do ensino,e como cada vez mais,a escola é o eco do mundo social,da mudança(para pior)das relações de trabalho,do consumismo exacerbado apregoado pelos meios de comunicação;da abolição do "tempo real"pela sociedade do espetáculo,que tem obrigado a muitos a viverem um "eterno presente",sem passado ou futuro.Um filme não só para educadores,mas para todos que contestam a direção que tem sido dada a nossos jovens.
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Uma das melhores bandas de todos os tempos,com uma canção que é para mim,uma das mais belas de todos os tempos.E de quebra,o grande Morrisey cantando.
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